Diante da pandemia do coronavírus, muitas atividades, como as educacionais, estão paralisadas, sendo que os alunos da Casa da Fraternidade não podem frequentar as oficinas culturais. Mas isso não foi motivo para a instituição parar ou perder o contato com seus atendidos. Pelo contrário, isso só fez ampliar os atendimentos e o vínculo, já que a maioria são crianças economicamente carentes e em situação de risco social. Devido as suas necessidades básicas, contam com o apoio da instituição beneficente, e todos os dias chegam novas famílias a procura de algum auxílio diante da crise econômica do país. E a união com a comunidade através do projeto Geração Solidária gerou um resultado de R$ 15 mil reais através da venda do feijão Caldo Bom no mês de maio. Em junho, o produto parceiro que gera recursos é o Café Canecão 500g, que será vendido a R$ 5,78 nos supermercados Giassi Araranguá e Sombrio, Combo Araranguá, Big Bem (Araranguá), Sete (Araranguá) e Supermercado das Frutas em Arroio do Silva.
“Mais uma vez convido a todos para unir esforços em prol dos trabalhos da Casa da Fraternidade e da campanha Geração Solidária. Agradecemos o apoio da empresa Stival que nos apoiou no mês de maio com a venda do feijão Caldo Bom nos supermercados participantes da campanha. Foram vendidas 4.013 unidades e foram arrecadados R$ 15 mil que serão aplicados na manutenção dos trabalhos assistenciais”, descreve a presidente da Casa da Fraternidade, Cátia Hahn, que realizou a prestação de contas de forma virtual diante da pandemia do coronavírus.
Cátia observa que tem havido um trabalho intenso na questão de assistência com as famílias. “A instituição criou e intensificou algumas ações solidárias que estão sendo realizadas e fazendo a diferença. Estamos realizando lives em parceria com os artistas locais para arrecadação de alimentos e materiais de higiene que semanalmente são entregues, seja em forma de cestas básicas, leite, e fraldas para mais de 300 famílias cadastradas que recebem o auxílio em forma de rodízio. Também estamos realizando doações de roupas na instituição, com horários agendados com toda a segurança em relação ao covid. Assim, neste momento, continuamos trabalhando no atendimento das necessidades das famílias atendidas: com atendimento clínico psicopedagógico das crianças, no atendimento socioassistencial, seja por meio de doações e visitas a seus lares, já que as crianças não podem se deslocar até a instituição. Nossos oficineiros estão trabalhando como agentes sociais, arrecadando doações, cadastrando e visitando novos atendidos”, descreve.
Alguns professores realizam atividades on-line para algumas faixas etárias até que a situação educacional no estado se normalize. Os educadores estão realizando o apoio escolar também com horários agendados de forma isolada assim como o atendimento psicopedagógico.