Cultura Hip Hop movimenta Festival da Casa da Fraternidade de Araranguá
A arte é a melhor ferramenta de construção da educação e cidadania, promove oportunidades e resgata vidas!
Acreditando e trabalhando nessa perspectiva, a música, a dança, o Grafitti, elementos da cultura hip hop compuseram a segunda edição do Festival de Hip Hop Movimento Urbano, realizado pela Casa da Fraternidade, de Araranguá/SC, no sábado 24 de agosto 2024. Reunindo as quatro linguagens urbanas do estilo Hip Hop,
pilares essenciais dessa cultura, o rap, o DJing, o breakdance e o graffiti, o evento idealizado pelo Grupo de professores do Ponto de Cultura Juventude Luzes do Amanhã, agregou nomes significativos do cenário e com o apoio da Associação de Dança de Criciúma ASDC e da Casa do Hip Hop Flor e Ser, Atelie Calle 7, Flow Jack SDG de Porto Alegre aconteceu com energia total.
O Grupo de danças Movimento Urbano formado pelos alunos bailarinos da Casa da Fraternidade fez a abertura do Festival. O grupo surgiu por iniciativa do professor e coreógrafo Luciano Xavier Fernandes, o qual conduz a oficina de danças urbanas no Ponto de Cultura há 3 anos, para adolescentes e jovens, e a partir deste ano também passou a contar com a coparticipação da coreógrafa Karina Merêncio, na categoria adulta.
Na apresentação da 2ª edição do Festival, Bob e Maxswel Flor da ASDC, conduziram com maestria as apresentações dos grupos convidados e as esperadas Batalhas de Danças entre B-boys e B-Girls, nas categorias Free Style, All Style e All Style Kids. Simultaneamente, no pátio da Instituição acontecia o workshop de grafite coordenado pelo artista Alex Santos, o Alex Barbudo e seus convidados como Strong Pax de Porto Alegre, e o aluno Snow que deram show com as tintas atraindo visitantes e participantes e enriquecendo a experiência no evento. Segundo Alex Barbudo, que trabalha há anos com arte urbana, o evento foi uma grande vitrine para o movimento, proporcionando a conexão entre os 4 elementos juntos num mesmo dia e oportunizando a vivência entre todos.
Durante toda a tarde, o experiente DJ Edinho riscou seus hits para o público que prestigiava as eletrizantes batalhas entre os dançarinos inscritos e também nas coreografias trazidas pelos grupos convidados:
a Cia de Dança da UNESC
coordenado pela coreógrafa Paula Gregório Correa e Claudson Correa, dos alunos do Projeto Social TREM de Criciuma, de alunas do Centro de aprendizagem Murialdo CAM e Escolinha de dança Murialdo, coordenados pela professora Karina Merêncio.
As batalhas de Dança nas Categorias Hip Hop, Free Style e Kids foram avaliadas por um juri especial composto por influentes nomes do cenário do Hip Hop como Karina Merêncio de Araranguá, Maneka Flor da Casa do Hip Hop Flor e Ser Criciuma, André Tavares ASDC Criciuma, Francine Lemos, Lekhan, Kaliloo SDG, e Flow Jack SDG Porto Alegre. Os melhores colocados nas categorias diversas receberam troféus e premiação.
O evento contou com a presenca de autoridades da Cultura da região como presidente do Conselho de Cultura do Municipio de Araranguá, Eduardo Chico Merêncio que abriu o evento comentando sobre a necessidade de mais investimento por parte do poder publico à iniciativas e projetos de base comunitária como este, que trouxe tantos talentos para nossa região. O presidente da ASDC (Associação de Dança de Criciúma) Maxwel Flor, referenciou sobre importância dessa integração entre Pontos de Cultura da região fortalecendo o movimento urbano. Flow Jack, nome importante do movimento que também desenvolve um grande projeto e dirige Ponto de Cutura em Porto Alegre, destacou sobre a profissionalização do segmento, que além de estimular a educação por meio da arte, vem valorizar a Cultura Urbana, e ainda elogiou o projeto da Casa da Fraternidade como um exemplo a ser seguido.
Catia Hahn, presidente da Casa da Fraternidade finalizou: nossas espectativas com o evento foram alcançadas com sucesso, e com certeza promete repetir o evento no ano que vem. Agradecemos aos envolvidos e professores organizadores, aos parceiros, e grupos participantes, aos colaboradores, aos competidores, e famílias que apoiam e incentivam nossa arte. Sem vocês este evento não seria possível, concluiu a presidente da Casa da Fraternidade de Araranguá.
mais informação: @omovimentourbano e @acasadafraternidade
Voltar